PORTUGAL, aqui tão perto

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Este Dia de Portugal não foi diferente dos anteriores. Motivador, esplendoroso, pleno de simbolismo e, para ajudar a festa uma temperatura fantástica. Digamos que foi um dia em cheio.

De manhã as corridas deram velocidade ao Ironbound. Os jovens lá foram controlando o tempo na tentativa de o encurtar. Muita gente a aplaudir a juventude do Lar dos Leões e outros que se juntaram a uma manhã cheia de sol junto ao Ibéria. A partir do meio-dia a festa era outra. A Ferry começou a encher. O público ia ocupando espaços estratégicos com mais visibilidade para ver a parada que haveria de começar às 2. Os carros alegóricos e as representações começavam a tomar posição na rua de todos os portugueses e quando os Bombos da Casa do Minho desceram a rua trazendo atrás as figuras públicas e VIPs, adivinhavamos uma Parada plena de simbolismo. A cor predominante era o vermelho, das bandeiras, das camisolas de uma selecção que acabou por não vir e nunca esteve previsto que viesse mas como a esperança é sempre a última morrer, alguns ainda acalentavam essa réstia de vontade. Os discursos fora, q.b. curtos, objectivos e sem “seca”. Os convidados, esses, preencheram a moldura do normal com o futuro mayor, Ras Baraka, ao lado do actual mayor, Luis Quintana.

Eis que é dada ordem para o início da parada e esta foi-se desdobrando com honras de televisão pela Ferry de todos os portugueses. Felizmente, em Long Island, deram o nome de Portugal Blvd à Jericho Turnpike. Pena é que em Newark tal não tenha ainda acontecido.

Luis Pires

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