Mãe de Andrea Rebello quer revelada identidade do polícia que matou a filha

 

A emigrante portuguesa Nella Rebello, de Westchester, NY, numa declaração voluntária feita sob juramento e por escrito (affidavit), afirma querer revelada a identidade do polícia que alegadamente disparou contra a filha, Andrea Rebello, num caso de homicídio involuntário que chocou a comunidade lusa da região metropolitana de Nova Iorque. Rebello faz a exigência directamente a um juiz, pedindo àquela autoridade que obrigue a Polícia do Condado de Nassau a revelar publicamente o nome do agente envolvido no caso de ‘fogo amigável’ que em Maio de 2013 tirou a vida a Andrea, de 21 anos. No mesmo documento, entregue 4ª feira a um tribunal norte-americano, Nella Rebello afirma ainda nunca ter sido informada da identidade do polícia que disparou contra a filha. Rebello também manifesta a sua revolta para o facto de a polícia ter disparado contra a filha e o invasor da casa onde vivia, em Uniondale, NY, antes da chegada de um negociador. O documento entregue às autoridades jurídicas antecede-se a uma acção em tribunal que a família Rebello pretende mover contra a Polícia do Condado de Nassau – de acordo com o diário ‘Newsday’. Em Maio, o delinquente Dalton Smith, de 30 anos, alegadamente seguiu Andrea Rebello, a irmã gémea Jessica e amigos até à casa onde as jovens estudantes universitárias viviam em Long Island; o criminoso teria depois entrado na casa e feito todos eles reféns. Sob pretexto de ir a uma caixa automática de banco para levantar dinheiro, um dos reféns conseguiu escapar e alertar as autoridades. Um dos polícias que respondeu ao pedido de ajuda, acabou por disparar 8 vezes, matando o ladrão e atingindo também mortalmente Andrea Rebello – com a bala a penetrar na cabeça da jovem. Smith tinha já longo cadastro e era procurado pela polícia. O advogado que fala em nome da família Rebello é David Roth, de acordo com a imprensa. Segundo o New York Post, o agente policial que matou Andrea Rebello por via de fogo amigável está há 12 anos na Polícia de Nassau e esteve outros 7 afecto ao NYPD (New York Police Department). A jovem luso-americana estava no primeiro ano da universidade em Hofstra; o pai, Fernando Rebello, é natural de Vilar de Maçada e a mãe, Nella, de Fafe.