Jovens já podem renovar o DACA por mais dois anos

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Mais de meio milhão de jovens imigrantes que receberam o Deferred Action of Childhood Arrivals (DACA), que lhes concedeu isenções temporárias de deportação, já podem pedir por uma extensão de dois anos, disse o secretário do Homeland Security, Jeh Johnson. A notícia é do Tribune.

Sob o programa que o presidente Barack Obama anunciou em 2012, aproximadamente 560 mil pessoas que entraram ilegalmente quando crianças para os Estados Unidos, receberam autorizações de trabalho temporárias e diferimentos de deportação de dois anos. As primeiras licenças expiram em Setembro.

“Apesar da animosidade e partidarismo existente em Washington, quase todos nós concordamos que uma criança que cruzou a nossa fronteira ilegalmente com os pais, à procura de uma vida melhor não fazia na altura uma escolha adulta para quebrar as leis vigentes”, disse Johnson.

A renovação do DACA revigorou eleitores latinos, que compareceram em número recorde às urnas para reeleger Obama em 2012.

Os republicanos criticaram a extensão do DACA, afirmando que funcionários da imigração serão desviados da revisão dos pedidos de vistos de pessoas que tentam entrar no país legalmente para poder processar a grande quantidade de pedidos de quem está no país ilegalmente.

Sob as ordens de Obama para fazer o processo de deportação mais “humano”, mantendo as famílias unidas quando possível, Johnson liderou uma revisão dos procedimentos. O seu relatório esteve para ser anunciado na semana passada, mas Obama pediu que Johnson adiasse a emissão de recomendações para dar tempo para a Câmara agir antes de entrar nas férias de Agosto.

 

A reforma

 

O projecto de reforma da imigração que foi aprovada pelo Senado em 2013 iria aumentar os gastos em segurança nas fronteiras em $46 biliões de dólares ao longo de 10 anos e criar um caminho de 13 anos para a cidadania para os imigrantes no país ilegalmente que passassem por uma investigação de antecedentes criminais e pagassem uma multa.

As propostas que estão a ser considerados na Câmara provavelmente gastariam menos dinheiro e permitiria que menos pessoas se legalizassem