Abel Rodrigues confessa a amigos que não tem nem nunca teve ligações à Mafia

Portucale

Abel Rodrigues, detido a semana passada acusado de lavagem de dinheiro tem feito confissões a amigos e conhecidos: “Não tenho nem nunca tive ligação à Mafia. Só troquei cheques.”

A troca de cheques é prática comum nos restaurantes americanos que aceitam cheques de payroll a comensais e outros clientes a troco de uma pequena comissão. Uma contabilidade séria é requerida pelas autoridades que exigem em muitos casos a identificação dos clientes que procedem a estas operações.

“Já lá troquei cheques porque não tenho conta bancária e ele sempre me trocou os cheques,” refere um dos seus habituais clientes que não quis ser identificado. “Sou cliente da casa há três anos e é lá que como praticamente todos os dias. Este cliente do Portucale, refere que troca quinzenalmente um cheque de 1.100 dólares, quantia da qual é debitado o valor das refeições que consome. “Pago cerca de $100 a $150 por semana de comida,” diz.

A notícia da detenção de Abel Rodrigues foi recebida com surpresa pela comunidade que sempre viu neste português um homem sério e longe destas coisas da Máfia.

“Nunca me veio à cabeça que o Abel estivesse metido nisso e sinceramente não acredito nessa história,” diz Manuel Lopes, um português natural de Arcos de Valdevez, também ele cliente ocasional do restaurante Portucale.

Abel Rodrigues está sereno e aguarda que os seus advogados continuem a trabalhar para provarem a sua inocência. Não há comentários directos do Abel, impedido de comentar pormenores relacionados com o seu caso pelos seus advogados, mas não se cansa de alegar a sua inocência perante um caso que lhe pode trazer problema de ordem fiscal, como já aconteceu com outros comerciantes das nossa comunidades.

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