Superintendente escolar de Newark continua a dizer “não sei”

ELIANA

O famigerado “One Newark Plan” elaborado pela superintendente escolar Cami Anderson para as escolas públicas de Newark continua a dar que falar.

Após uma longa troca de palavras, no passado dia 6 de Janeiro, a superintendente apresentou-se perante A Comissão Estatal composta por membros do Senado e da Assembleia Legislativa do estado, liderados pelo Senador Ronald Rice e no qual estava incluída a legisladora estatal pelo distrito 29, Eliana Pintor Marin. Cami Anderson, no seu geito peculiar, não respondeu à maioria das perguntas formuladas, enviando agora à comissão, as perguntas por escrito, o que obriga a superintendente a apresentar respostas formuladas.

Em conversa com o Luso Americano Eliana Pintor Marin referiu que “finalmente a superintendente viu-se obrigada a responder a perguntas da comissão referindo que, lamentavelmente, uma vez mais Cami foi bastante evasiva, mas agora terá que responder às perguntas formuladas por escrito”.

Para a legisladora luso descendente, “o principal problema prende-se com a falta de dialogo da superintendente que teima em ignorar a comunidade que deve servir”, referindo:“ perguntei-lhe em quantas reuniões do comité escolar tinha marcado presença, e a resposta foi,” não sei, tenho que ver”, referiu.

Eliana Pintor Marin referiu depois, “ quando lhe foi colocada a pergunta sobre a segunda fase do One Newark Plan que estende o mesmo a crianças da pré-escola, uma vez mais a superintendente refugiou-se em escusas”, concluindo, “ essa segunda fase preocupa-me pois atinge crianças em tenra idade e como mãe estou preocupada”. Eliana Pintor Marin foi mais longe e referiu, “ sabemos que existem crianças em Newark que não estão a ir à escola, isso é gravíssimo”, referindo, “ muitos encarregados de educação em situação ilegal optam por não enviar os alunos pois não podem suportar despesas de transportes, muitos deles têm que apanhar um táxi diariamente para puderem depois apanhar o autocarro, sabemos de pais que simplesmente deixaram de enviar os alunos, pois têm que optar entre uma despesa com transportes ou por a comida na mesa, isto é inadmissível, não podemos aceitar esta situação”, concluindo, “ pedimos à superintendente relatórios relativos a essa situação e esperamos agora por uma resposta”.

Outro dos assuntos que Eliana Pintor Marin referiu foi a questão orçamental,“ temos um problema relacionado com o orçamento de Cami Anderson que teima em despedir educadores, directores escolares e todos aqueles que para ela são uma afronta, a pergunta foi como é que essa situação pode ser compatível com as paupérrimas finanças e a resposta foi uma vez mais “não sei”, esperamos agora pelas suas respostas”.

A educação em Newark vive momentos complicados, o One Newark Plan está longe de responder as necessidades de uma população que sofre com um plano imposto longe de ir ao encontro das necessidades dos jovens estudantes.